O vereador André von Zuben participou na última sexta-feira (21/02) juntamente com a secretária de Habitação e presidente da Cohab-Campinas, Ana Maria Minniti Amoroso, de uma reunião com a Associação das Empresas do Distrito Industrial de Campinas (Aedic), para tratar da regularização da região.

A regularização do DIC arrasta há quase 30 anos, e é de responsabilidade da Sehab, porém envolve diferentes órgãos, além da Habitação, como a Emdec, as secretarias Finanças, Assuntos Jurídicos, Planejamento e Desenvolvimento Urbano, além do Cartório de Registro de Imóveis e do Sistema Judiciário Estadual, o que confere uma complexidade maior ao processo.

Quando era Secretário de Habitação, o vereador André von Zuben acelerou o processo para regularizar a área. A secretária e o vereador também ouviram as dificuldades apontadas pelos empresários, referentes à regularização do distrito, no sentido de que ambas esferas unam esforços para dar continuidade e celeridade ao processo.

Em sua fala, Ana Amoroso destacou aos empresários a possibilidade de reformular o decreto que estabeleceu a criação do grupo de trabalho para regularização para incluir a Aedic. A arquiteta da Sehab, Renata Soares Marques, que atua pessoalmente nos trâmites relacionados à regularização do Distrito Industrial desde 2002, enfatizou uma parte do entrave burocrático relacionado à questão.

O presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Campinas (Aedic) e também empresário, Rogério Carvalho, se mostrou confiante após o encontro. “Os empresários que participaram da reunião conseguiram ter a noção de que o trabalho em prol do DIC tem que ser compartilhado”.

Histórico

A regularização do Distrito Industrial de Campinas (DIC) já avançou bastante, mas algumas empresas instaladas ainda não aderiram ao processo. Outro entrave é que a situação jurídica do distrito não corresponde à atual característica física encontrada no local.

O Distrito Industrial de Campinas (DIC) foi implantado pelo decreto municipal nº 4.517, de 1974, com a desapropriação de uma área de 4,4 milhões de metros quadrados composta por 15 loteamentos residenciais e outras glebas, que totalizavam cerca de 4.800 lotes, além de áreas públicas referentes aos loteamentos (ruas, praças e outros).

Atualmente, encontram-se instaladas na área cerca de 30 empresas. Desse total, 24 companhias aderiram ao processo de regularização fundiária proposto pela Prefeitura. Outras ainda não se interessaram.